quarta-feira, 14 de abril de 2021
"COMIGO É TUDO AZUL: de uma prisão à paixão"
segunda-feira, 18 de abril de 2011
PECADO ORIGINAL
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
PRODUÇÕES DE NOSSOS PROFESSORES
O eixo norteador do processo de alfabetização, do desenvolvimento da consciência fonológica e do comportamento leitor das crianças é o texto. Diante disso, ao participar do Curso de Formação Livro Vivo 2010, Projeto Leitura para a Cidadania, ministrado pela Editora Paulus, Cláudia Regina Martins de Aquino, Professora da U.E.B. Professor Rubem Teixeira Goulart - Anexo II, elaborou o seguinte texto:
LEMBRANÇAS
Da minha vida
Vou um pouco falar
Que na minha infância
O importante era estudar.
Estudar para aprender
Ou até mesmo ser alguém
Nesse mundo muito louco
Que não dá nada pra ninguém.
A leitura na minha vida
Introduziram-me quase a força
Pois não lembro com amor
Daquela severa moça.
Que logo pela manhã
Estava com a cara feia
Não sei por qual motivo
Vai ver que era qualquer besteira.
Não conseguia ter prazer
Manuseando aqueles livros
Pois faltava a emoção
Talvez de um ombro amigo.
Invejava os meus amigos
Que liam por diversão
E a cada leitura feita
Viajavam na imaginação.
Pensava que algum dia
A mesma coisa pudesse fazer
Ter um livro nas mãos
E nele sentir prazer.
Resolvi então estudar
Para poder me formar
E assim muitas crianças
Ajudar a sonhar.
Sonhos que são possíveis
Basta ter esperança
Pois o mundo se torna melhor
Quando a gente vira criança.
Nos livros tudo é possível
Sapo vira príncipe
Borralheira, vira princesa
Tudo com muito encanto
Sem esconder a beleza.
Hoje me transporto
Para aqueles sonhos de criança
Que outrora não tivera
Pois não tinha esperança.
Hoje para os meus pequeninos
Tento esse encanto passar
Você pode ser tudo que quiser
É só imaginar.
E nesse mundo de fantasia
Pegar o barco e navegar
Descobrir novos horizontes
Sempre com o remo a remar.
Aqui vou findando
As minhas eternas lembranças
E um recado deixando
Não perca nunca a esperança.
Você pode conquistar
Tudo que você quiser
Sonhe, busque e realize
Pois contará para seus filhos
E netos, o sonho de uma grande mulher.
Obrigada pela concessão desse importante espaço para socializar a produção da Professora Cláudia que muito tem contribuído com o avanço da prática pedagógica no interior da Escola.
por Maria do Espírito Santo Sampaio Gonçalves
(Coordenadora Pedagógica da UEB Rubem Goulart)
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
PROJETO MÃOS A OBRA - PROGRAMA DE ARTE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
TRAZEMOS COMO DICA HOJE, O "PROJETO MÃOS A OBRA - PROGRAMA DE ARTE EDUCAÇÃO INCLUSIVA", REALIZADO PELO SESC. A ABERTURA DA EXPOSIÇÃO "OUTROS SENTIDOS" DA ARTISTA PLÁSTICA GRAÇA SOARES SERÁ HOJE 06.10, ÀS 15:00, NA GALERIA DE ARTE DO SESC NA PRAÇA DEODORO. O PERÍODO PARA VISITAÇÃO VAI DE 07 A 29.10 DAS 8h30min às 17h.
VALE A PENA CONFERIR!
terça-feira, 5 de outubro de 2010
O AMOR NOS TEMPOS DO CÓLERA
(THE LOVE IN THE TIME OF CHOLERA)
No pôster deste belo filme, lê-se a epigrafe: “quanto tempo você esperaria pelo amor?”. Pergunta difícil não é verdade? Pois bem, baseado no consagrado romance daquele que certamente é um dos maiores romancista da America Latina, o colombiano Gabriel Garcia Márquez, o filme nos leva ao seu país no início do século passado. Em meio a uma epidemia de cólera que assola e mata grande parte da população, Gabriel conta a história de Florentino Ariza e Fermina Daza. Ele, um modesto funcionário da empresa de correios da cidade que vive com mãe, interpretada de forma magnífica pela nossa Fernanda Montenegro. Ela, filha de um próspero comerciante que acabara de chegar à cidade.
Como há de ser nos bons romances, os dois são flechados pelo cúpido e passam a alimentar uma secreta paixão através de correspondências. Também como convém aos bons romances, o pai da protagonista não fica satisfeito e corta as asas dos dois pombinhos, mandando Fermina passar um longo tempo fora da cidade. Ao regressar, ela revela que não quer mais o amor de Florentino e para derramar um pouco mais de drama à situação, aparece um doutor que lhe pede em casamento. Ali começava a via crucis de um jovem apaixonado e desolado que decide então...
Bom, se existe uma coisa que me tira do sério é alguém me contar um filme inteiro. Então, só para atiçar um pouquinho mais a curiosidade de vocês vou revelar um pequeno segredo que não chega a estragar a surpresa de quem se aventurar neste filme: Florentino promete que só perderá sua virgindade com Fermina, sua eterna amada. Conseguirá nosso mocinho manter o que prometera? Melhor ainda é usar a epigrafe já transcrita acima: “quanto tempo você esperaria pelo amor?” Essas respostas estão reservadas a quem for à locadora perto de casa e pagar uns cinco reais pela locação ou, em uma loja on line, e pagar alguns reais mais. Ótima pedida!
ROMANCE
Guel Arraes já deixou comprovada a sua competência em filmes como “O auto da compadecida” e “Lisbela e o Prisioneiro”. Em ambos, o jovem diretor encontra no tipo nordestino e na comédia regional um prato cheio para prender o público. Em Romance o diretor foge, pelo menos em parte, do estilo que o consagrou. De inicio, o filme é extremamente urbano, tendo como cenário São Paulo e Rio. É ali que se dá o complicado relacionamento entre Pedro, um jovem e talentoso dramaturgo e Ana, uma promissora atriz. Os dois se encontram durante os ensaios da peça Tristão e Isolda, e começam um complicado relacionamento em que as personagens se confundem com seus intérpretes. Ana quer filhos e almeja brilhar na TV; Pedro quer viver para o teatro e despreza o sucesso. A relação é interrompida quando Ana vai ser atriz de novela no Rio e Pedro fica com o teatro em Sampa. Entretanto, a história ganha novos contornos quando, Pedro é convidado para dirigir Ana em uma versão nordestina de Tristão e Isolda. E é nesse momento que Guel Arraes volta ao seu habitat cinematográfico. Contanto com as ótimas atuações de Wagner Moura, Letícia Sabetella, Andrea Beltrão, Vladimir Brichta e José Wilker, e com um diálogo impecável, Romance é daqueles filmes que deixa sempre a vontade de se assistir mais uma vez. Vale ainda pela participação pra lá de especial de Marcos Nanini, que tem sido um fiel freqüentador dos filmes de Guel Arraes. Então, é só alugar (ou comprar) e aproveitá-lo no sábado... e quem sabe no domingo, na segunda, talvez terça...
por Ronald Corrêa
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Dizia Pascal, em frase que o tempo se encarregou de transformar em clichê, que “o coração encontra razões que a própria razão desconhece”. Pois é, o cinema parece fazer questão de seguir à risca esta máxima. Às vezes dá certo, outras não. Mas no caso de Loucos de Amor, a fórmula funciona.
O filme traz Donald, um rapaz que sofre da Síndrome de Asperger, procurando seguir sua vida dentro de uma rotina meticulosamente organizada e padronizada no intuito de levar uma “vida normal”. Por uma dessas que apronta o destino, Donald conhece Isabelle, uma jovem que tem a mesma síndrome, mas que se diferencia por um pequeno detalhe do rapaz: ela é extremamente desorganizada.
É neste conflito de personalidades, de evidentes diferenças e descobertas de similaridades que o filme se desenvolve. O melhor de tudo é que trata-se de uma comédia romântica. Assim, dá pra dar boas risadas mas também pensar algumas questões que subjazem a este despretencioso e bom filme. É só comprar a pipoca e o guaraná Antarctica (Mate-Couro ou Psiu também serve), e aproveitar.
por Ronald Corrêa